segunda-feira, 1 de junho de 2015

Resumo

 Macunaíma é um herói preguiçoso, sem caráter e safado. Nasceu em meio à mata,
 já grande, em uma família composta por índio,branco e negro.
Macunaíma na rede "descançando". Fonte: http://valdoresende.com/tag/macunaima/

 Com a morte da mãe ele emigrou com seus irmãos  Maanape e Jiguê para a cidade grande e durante a viagem, ao tomar banho em uma fonte, ele torna-se branco.
 Na cidade, Macunaíma se encanta com as tecnologias da modernidade e chega a pensar que as máquinas eram humanas e os humanos eram máquinas.
 Depois de muitas peripécias e confusões, o herói acaba conhecendo Ci, uma guerrilheira urbana, com quem desenvolve uma relação e ao perdê-la juntamente com seu primeiro filho em explosão fatal, o herói preguiçoso parte em busca do amuleto da sorte que era representado por um muiraquitã que pertencia a sua amada Ci.
 Descobrindo que o amuleto se encontrava com o gigante da indústria e do comércio Venceslau Pietro Pietra, Macunaíma em uma primeira tentativa se veste de mulher e tenta seduzi-lo. Não consegue e foge. Em uma segunda tentativa procura ajuda em terreiro de candomblé, e através de um Exu que incorpora no "gigante", lhe da uma surra. Mas não consegue seu intento.
Venceslau, o “gigante”, com o intento de derrotar e comer Macunaíma, o convida para banquete onde será servida feijoada, feita na própria piscina da residência e onde os convidados servem como ‘ingredientes’. Macunaíma consegue jogar o ‘gigante’ na piscina e recupera o amuleto. 
"Feijoada" na piscina do gigante. Fonte: http://rockontro.org/2014/07/17/macunaima-modernismo-e-tropicalismo-no-cinema-novo/

 Em sua última jornada Macunaíma e seus irmãos voltam ao sertão onde moravam, levando da cidade apenas aquilo que tinha agradado a eles, vários eletrodomésticos, que representam o consumimos da sociedade capitalista. 


Macunaíma transportando eletrodomésticos em uma canoa. Fonte: http://rockontro.org/2014/07/17/macunaima-modernismo-e-tropicalismo-no-cinema-novo/
 Após desavenças, Macunaíma fica sozinho e passa contar suas aventuras a um papagaio. 
 A morte de nosso herói é trágica. Devorado por Uiara, entidade das águas, comedora de gente.